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Esclarecimentos foram solicitados por conta da preocupação nas unidades

A Caixa Econômica Federal apresentou a dirigentes de entidades sindicais e do movimento associativo dos empregados o projeto de atualização do modelo de gestão que a empresa está implementando. A reunião aconteceu nesta segunda-feira, dia 27, em Brasília.

A apresentação foi reivindicada pela Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), federações e sindicatos por conta do clima de insegurança existente nas filiais e agências mediante a possibilidade de uma nova reestruturação.

Segundo a Caixa, as medidas, no momento, atingem a matriz, mas não foram descartadas mudanças nas filiais e agências.

O vice-presidente de Gestão de Pessoas, Sérgio Rodrigues, disse que a implantação do projeto está seguindo o cronograma determinando pela presidência da empresa. Em relação às demais áreas, ele afirmou que está sendo feito estudo e não tem condições de informar o que vai ser feito.

A atualização do modelo de gestão da Caixa está sendo elaborado por uma empresa de consultoria e deverá ser implantado no período de 18 meses em etapas. O objetivo, segundo os representantes da empresa, é mudar sua estrutura organizacional, visando tornar o fluxo de trabalho mais ágil.

A diretora executiva de Gestão de Pessoas, Márcia Guimarães Guedes, admitiu que a experiência de 2010, quando ocorreu uma outra reestruturação, não foi boa, motivando ações judiciais por parte dos empregados que se sentiram prejudicados. Ela disse que a diretoria vai se empenhar para que o processo desta vez seja mais tranquilo. “Não é um modelo reducionista. A intenção é organizar melhor a empresa”.

Os dirigentes das entidades sindicais cobraram transparência no processo de mudanças na empresa e que possam ser ouvidas sobre a questão.

O coordenador da CEE/Caixa e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, lembrou que as entidades têm recebido queixas dos empregados que temem ser prejudicados com a reestruturação. A falta de comunicação adequada da Caixa tem gerado grande insegurança entre os empregados, que não sabem qual será o impacto de uma possível reestruturação em seus setores.

A Fenae foi representada, além de Jair, pela diretora de Administração e Finanças, Fabiana Matheus.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae