A CEE/Caixa criticou o comunicado enviado pelo banco. Além de não confirmar a data de início da campanha, os aposentados não estão incluídos na vacinação
Depois da cobrança da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Caixa enviou, nesta quinta-feira (29), comunicado sobre a campanha de vacinação contra a gripe H1N1, mas não confirmou a data de início da imunização.
Segundo o documento enviado pela Caixa, a campanha está em licitação e não há previsão de reembolso ou vacinação para os dependentes. O reembolso será permitido somente para o empregado ativo, excluindo os aposentados da campanha. O início da vacinação está previsto para 14 de maio. O cronograma será divulgado pela Gipes/Ripes após o resultado do certame.
O empregado que quiser antecipar a vacina em clínicas e laboratórios pode solicitar reembolso a partir do dia 3 de maio e até 30 de julho. Para isso, a vacinação deve ser ministrada entre 1 de março de 2021 a 30 de junho deste ano. O valor do reembolso será feito pela conta salário e é limitado a R$ 95,00 ou ao valor pago, o que for de menor valor.
A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, critica o comunicado enviado pelo banco. “A Caixa foi o último banco a se pronunciar a respeito e, mesmo assim, foi depois da cobrança das entidades e dos empregados. Além do atraso, sequer confirmou o início da campanha, já que ainda está em processo de licitação”, informou.
Outra crítica da Comissão é sobre a exclusão dos aposentados da campanha. “É um absurdo que isso aconteça. Em anos anteriores os aposentados também podiam vacinar dentro do programa da Caixa. O banco tenta se justificar informando que são determinações de órgãos externos, mas é lamentável que a direção da empresa não busque alternativas para promover a inclusão deste público que reduz os custos com a utilização do plano de saúde”, ressaltou o integrante da CEE/Caixa e presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. Ele destaca que a imunização deste público traria benefícios a própria Caixa, já que é uma ação preventiva que reduz os custos com o plano de saúde.
Edson Heemann, integrante da CEE/Caixa, reforça que a vacinação é urgente. “Já estamos em maio e a Caixa sequer confirmou o início da vacinação, enquanto os outros bancos já estão vacinando seus funcionários. Isso mostra que as falas do presidente Pedro Guimarães sobre valorização do empregado ficam só no discurso. É preciso respeitar os trabalhadores”, destacou Edson.
Fonte: Contraf-CUT