Apesar da luta das entidades representativas dos empregados, a Caixa Econômica Federal continua intransigente na inclusão de itens importantes no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Um deles é a conversão de até 30 dias de Apips (Ausências Permitidas para Interesse Particular) e de Licença-Prêmio em espécie, sem destinação específica. O Sindicato dos Bancários da Paraíba tem recebido diversos questionamentos sobre o assunto.
Para a diretora do SEEB-PB e secretária geral adjunta da CUT Paraíba, Natascha Brayner, além da intransigência a Caixa também não tem sido transparente na comunicação com os trabalhadores. “No final do mês passado, após cobrança da CEE/Caixa na reunião da mesa de negociação permanente, a empresa explicou que está ocorrendo uma transição, para que, a partir de 2015, haja respeito ao ano fiscal. Ou seja, a conversão poderá ser feita normalmente a partir de janeiro”, enfatizou.
E como a Caixa não emitiu nenhum comunicado oficial sobre o assunto, gerando um clima de dúvida e revolta entre os empregados, Natascha, que também é diretora de Comunicação e Imprensa da Fenae, ressalta que a mobilização da categoria é fundamental para a conquista de mais esse avanço. “Continuaremos lutando para que esses e outros pontos sejam incluídos no Acordo Coletivo de Trabalho. Mas, para isso, dependemos da participação efetiva de todos os colegas”, arrematou.
Marcos Henriques, Presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, também condenou essa atitude mesquinha da direção da instituição financeira pública. “Os bancários merecem ser respeitados nos seus direitos. Até porque muitos empregados da Caixa Econômica já contam com os valores da conversão de Apips e Licença-Prêmio nessa época do ano e não podem ser prejudicados em nome da intransigência e da falta de transparência da direção da Caixa”, concluiu.
