A Caixa, em 2017, foi alvo de denúncias e investigação do MP por conta da prática de fisiologismo, com ampla cobertura pela imprensa e desgaste da imagem do banco, o que resultou em mudanças estatutárias, com exigência de processo seletivo para os cargos de direção.
E agora, num governo eleito com apoio dos trabalhadores, esse mesmo grupo tenta fazer a história de repetir como farsa. O presidente da Câmara, Artur Lira, acha que a Caixa é a famosa “padaria do seu Joaquim”, alusão usada por seu grande amigo e aliado Pedro Guimarães, ex presidente da Caixa. Afirma pelos quatros cantos, do pais e fora dele, que manda mais que o governo federal e que vai colocar quem bem entender na direção do banco e que distribuirá cargos entre políticos, como uma xepa.
Não custa lembrar: a Caixa já passou por essa nefasta prática e já teve Geddel, Moreira Franco, Pedro Guimarães e tantos outros, que deixaram um rastro de destruição no banco.
A Lei das estatais, o estatuto e outras normas impedem essa prática. Além disso a sociedade brasileira, os empregados, aposentados e clientes não vão permitir a entrega desse importante patrimônio público para uso fisiológico em atendimento a interesses escusos.
É hora de reagirmos! Centrão, vá bater na porta de outra freguesia.