Crédito: Seeb PA/AP
01 – Falha no sistema de ar condicionado: a agência conta com somente uma central de ar, quando deveria ter mais uma para operacionalizar com o mínimo de conforto aos funcionários e clientes. O agravante é que a única central de ar fica inoperante durante meses, deixando todos com uma sensação de temperatura média de 40º. O problema detectado é uma falha na tensão da rede elétrica, pois a agência deveria ter mais de um transformador para dividir a tensão da rede de energia;
02- Falha na porta giratória: a porta giratória da agência não oferecia segurança aos bancários da agência, pois a mesma não funcionava. Para minimizar o problema, o banco ordenou que o guarda fizesse uso de um aparelho detector de metais, o que nem sempre era possível ser utilizado devido a um grande número de clientes que frequentam a agência bancária diariamente. Cabe ressaltar que não há reforço policial à referida agência, apesar de o banco informar o contrário.
03 – Mobílias insuficientes: na troca de mobiliário foram enviadas somente 6 (seis) cadeiras, no entanto, seriam necessárias 8 (oito) cadeiras, devido a quantidade de bancários lotados na agência.
04 – Acidente com bancário (caixa): por falta de uma roda na cadeira giratória do caixa e falha no piso da agência, o funcionário caiu e machucou o pé. O Banco providenciou somente o conserto do piso, porém não emitiu CAT.
05 – Quadro funcional reduzido: a agência conta com somente 8 (oito) funcionários, quando o ideal, devido a quantidade de contas abertas e de atendimentos efetuados, seriam 12 (doze) funcionários, com um incremento de 50% no mínimo.
Após a visita e a pressão do Sindicato, os itens 01 e 02 foram solucionados. Agendaremos reunião com a superintendência estadual, GEPES e CSL para a próxima semana a fim de solucionarmos as outras pendências.
Itupiranga – Já na visita à agência do BB no município de Itupiranga, os problemas detectados pelo Sindicato foram os seguintes:
01- Falha na climatização: a única central de ar não funciona há três meses;
02- Faltam caixas: só há um caixa para atender a agência;
03- Faltam caixas eletrônicos: Há seis meses que somente um terminal está funcionando no auto-atendimento;
04- Redução do quadro funcional: até dezembro de 2008, havia 7 (sete) funcionários na agência. Atualmente existem somente 5 (cinco) bancários. O ideal seria a dotação de 10 (dez) funcionários para a referida unidade;
05- Desvio de funções: Há desvio de função, pois funcionários assumem, entre outras funções, o caixa quando a titular precisa se ausentar.
Nessa agência a sensação é de abandono total, haja vista as condições totalmente inadequadas de trabalho. O sindicato já entrou em contato com a CSL para solucionar a questão da climatização e, na reunião com a SUPER, irá cobrar a dotação de mais funcionários para a agência em caráter de urgência.
Denuncias ao MPE – Em recente denúncia ao Ministério Público do Estado, este órgão pode constatar a insuficiência de funcionários e inadequada instalação física da agência do BB de Nova Marabá. Para se ter uma idéia, enquanto a agência Taguatinga Sul (DF) possui 23.688 clientes e 29 funcionários, a agência 0565 de Marabá possui 38.446 clientes e apenas 31 funcionários.
Dessa forma, o Sindicato enviou ofício ao MPE informando sobre a disparidade de tratamento por parte do Banco em relação ao número de contas das agências e o número de funcionários, o que degrada as condições de trabalho dos funcionários lotados em Marabá, bem como torna ineficiente o atendimento à clientela e à população.
Estamos aguardando a próxima manifestação do Ministério Público, bem como trataremos do assunto com o Banco na próxima semana.
Insegurança – Na região, em duas ocasiões recentes, os bancários foram vítimas de assaltos do tipo "sapatinho", onde ocorre o seqüestro do gerente da agência. Esse tipo de assalto seria perfeitamente evitado se os bancos tomassem medidas complementares de segurança, como a guarda das chaves das agências com empresas de transporte de valores. Só não o fazem por economia, maximizando seus lucros e deixando a segurança de seus funcionários relegada a último plano.
Da mesma forma, os assaltos em que quadrilhas chegam às agências atirando nas portas e vidros das fachadas, seriam evitados se os bancos cumprissem a Lei Estadual 7.013, sancionada pela Governadora Ana Júlia em 2007, que obriga a blindagem desses vidros e da porta. Quanto a isso, o Sindicato já representou ao Ministério Público Estadual solicitando a sua intervenção para o cumprimento da referida Lei.
"É desumana a forma como o Banco do Brasil trata seus clientes e funcionários lotados na região sudeste do Pará. Não vamos tolerar essa situação e vamos pressionar o Banco a tomar medidas que possam solucionar imediatamente todos os problemas que detectamos nos locais que visitamos naquela região", afirma Érica Fabíola, diretora de saúde do Sindicato.
Se a sua agência enfrenta situação semelhante às relatadas aqui, entre em contato com o Sindicato para cobrarmos do Banco medidas de combate à precarização do trabalho nas agências do BB e dos demais bancos que atuam no Pará.
Fonte: Seeb PA/AP