Protocolos tem que ser seguidos por todos, sejam os empregados que estão no presencial, sejam aqueles que estão no home office.

Depois de o Brasil enfrentar o pior domingo de toda pandemia, com 1.290 mortes decorrentes da Covid-19, registradas nas últimas 24 horas, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) volta a cobrar o atendimento pela Caixa das reivindicações em mesa de negociação permanente.

“Nós precisamos de um reforço da higienização em todas as unidades, retorno do rodízio nas agências, a ampliação de bancários no home office, foco no atendimento e não nas metas. Não trabalho aos sábados e da suspensão de visitas externas à clientes”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Vamos continuar cobrando e cobrando a Caixa, para que reforce não só quanto aos protocolos, mas também faça campanhas de conscientização, sejam para os colegas que estão em atividades presenciais ou para os que estão no home office. E claro, queremos que a Caixa negocie junto ao governo que os bancários entrem no grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização Covid 19″, completou. No Brasil, 294.042 pessoas já morreram de Covid-19. O país fechou a semana, entre 14 e 20 de março, com o maior número de óbitos, 15.661 vítimas em sete dias. A média móvel também é recorde, com 2.259 óbitos decorrentes da doença, valendo o mesmo para as infecções, com 73.552 casos. “A nova cepa do coronavírus é mais infecciosa e mais perigosa para todo mundo. Só neste ano, mais de 30 colegas da Caixa morreram e temos vários internados. Esse número já supera e muito o do ano passado. Não tem mais idade e comorbidade para a gravidade da situação. Todos devem seguir os protocolos sanitários. Não dá para não se cuidar e não cuidar do próximo”, disse Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT