Não demorou muito, apareceu um terceiro assaltante, que trouxe o "kit arrombamento" – maçarico, botijão de gás e um cilindro de oxigênio – e iniciou-se o corte lateral do caixa do Banco do Brasil. O roubo só não obteve êxito porque o vigia do período matutino ligou para o colega da noite informando que tinha levado, por engano, a chave do portão eletrônico.
"Os ladrões deixaram o vigilante receber a ligação para não levantar suspeitas. Assim que o colega chegou com a chave, o vigia rendido abriu a porta e não pensou duas vezes. Saiu gritando e correndo avisando o colega que estava ocorrendo um assalto", explicou um dos policiais que atenderam a ocorrência.
O vigilante que chegou num Gol branco, de sua propriedade, também correu, mas também largou as chaves no contato. Os três assaltantes aproveitaram o momento e fugiram no automóvel do vigilante, mas largaram não só as ferramentas usadas para arrombar o caixa como também um pendrive e três documentos de três pessoas diferentes para trás.
Policiais militares foram acionados e fizeram rondas pelas proximidades, mas não localizaram os criminosos. Os bandidos chegaram a fazer quatro cortes na lateral do aparelho, deixando apenas os pontos para arrancar a lataria.
Durante o arrombamento, os bandidos comentaram com o vigilante que estavam em busca "dos R$ 100 mil que estavam no cofre". Os policiais acreditam que não havia todo esse dinheiro, uma vez que o terminal não tinha sido reabastecido recentemente.
"Para ter acesso às gavetas com o dinheiro, os bandidos teriam que ainda usar alavancas, puxar, enfim, demorariam cerca de uma hora. Ainda estavam longe de finalizar o arrombamento", explicou um dos policiais.
As investigações sobre os caos de arrombamentos estão a cargo da Gerência de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil.
Fonte: Diário de Cuiabá