
Glauberto Bezerra também enfatizou que a greve é um direito constitucional. “Mas, nós, da Promotoria do Consumidor, não podemos permitir que em nome desse direito a sociedade seja prejudicada”, acrescentou.
Além de procurar os procons, de acordo com o promotor do consumidor, é importante entrar em contato com o Banco Central. “Com essa atitude, fica mais fácil de o cliente, caso seja lesado pela greve, entrar com uma ação de danos patrimoniais e até por danos morais”, explicou o coordenador do consumidor, que completou: “Se o cliente for penalizado com a greve, temos vários procedimentos para adotar, desde administrativos, com os procons, a firmar termo de ajustamento de conduta”, finalizou.
Reivindicação dos bancários
Os bancários reivindicam um reajuste salarial de 10,25%, o que representa um ganho real de 5%, um piso salarial de R$ 2.416,33, planos de cargos e salários para toda a categoria, mais contratações, proteção contra demissões sem justa causa, criação do 13º auxílio-refeição, entre outras reivindicações.
Marcos Henriques, presidente do sindicato dos bancários, afirmou que “a greve não é contra os clientes e usuários dos serviços bancários, mas é para que os banqueiros atendem nossas reivindicações”.
Na última segunda-feira (17), a diretoria do Sindicato dos Bancários e os procons estadual e municipal das cidades de João Pessoa e Campina Grande se reuniram para traçar planos para evitar que os clientes das agências bancárias sejam penalizados durante a greve da categoria.