Fusão
A fusão entre Itaú e Unibanco ainda traz reflexos sobre os trabalhadores, e uma das principais preocupações é com a manutenção dos empregos no banco, especialmente com a análise feita pela Contraf-CUT sobre os dados apresentados no balanço do banco, que dão conta do fechamento de 7.176 postos de trabalho em 2009. Após a fusão, o banco tinha 108.816 trabalhadores em dezembro de 2008 e um ano depois reduziu para 101.640.
Um ponto fundamental para a COE Itaú Unibanco é a garantia de emprego. Com a fusão, os trabalhadores vivem sob intensa pressão e com condições de trabalho precárias: agências com falta de funcionários, reformas em unidades agencias que causam transtornos para funcionários e população, cobranças excessivas de metas etc.
Também ganha força nas discussões da COE Itaú Unibanco em 2010 o tema da Saúde e Condições de Trabalho. Um material específico sobre o tema deverá ser produzido pela Contraf-CUT no mês de março.
Por fim, negociações que envolvem a Participação Complementar nos Resultados (PCR) e o auxílio-educação para 2010 também têm prioridade no início do ano.
"Temos uma pauta extensa para discutir esse ano com o banco. Começamos hoje com a entrega da minuta e agora vamos lutar para resolver esses problemas o mais rápido pos´sivel", afirma Adma Gomes, integrante da COE Itaú Unibanco.
Fonte: Contraf-CUT