“Desde 2016 os bancos extinguiram 41.304 postos de trabalho, período em que viram seus lucros crescerem como sempre. Ou seja, não há espaço para cortes tampouco para contratações que retirem direitos”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Consulta realizada com bancários de todo o Brasil coloca a manutenção de direitos e a garantia de emprego entre as prioridades da categoria. “E isso não é por acaso. Os cortes são ruins para quem fica também: o número de clientes por empregado subiu 13,3% no Bradesco; 6,9% no Santander; 14% na Caixa; 6,9% no Itaú; 6,7% no BB. Isso se traduz em sobrecarga, estresse, pressão por metas, assédio moral e o consequente adoecimento. É ruim para os bancários e para toda a sociedade”, ressaltou a dirigente.

“Na consulta, os bancários deixaram claro que estão mobilizados contra a retirada de direitos e as novas formas de contratação que a lei trabalhista do pós-golpe admite, como a terceirização ilimitada, os intermitentes, os temporários, os PJ, o home-office”, explicou Juvandia. “Por isso queremos garantir, na CCT, que nenhuma contratação será feita sem respeitar todos os direitos da categoria.”

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Trabalhadores e clientes podem participar da pressão sobre os bancos, nesta quarta-feira, utilizando a ##EmpregoÉBomEEuGosto nas redes sociais. Um tuitaço está marcado para as 9h (clique aqui para ver o banco de tuítes com informações que apoiam a hashtag).