Crédito: Seeb PA/AP
Também nessa primeira mesa de negociações foi definido um calendário para debater as cláusulas da minuta específica dos empregados do Banco. Dessa forma, no próximo dia 10 (sexta), às 9h, teremos uma nova rodada para discutir os pontos relacionados à Saúde, Segurança e Condições de Trabalho, pauta da mesa da Fenaban nesta semana (7 e 8), e na semana passada (1º e 2). E no dia 17/09, no mesmo horário, haverá o debate sobre as cláusulas econômicas. Ambas as reuniões ocorrerão na Matriz do Banco, em tempo integral.
"Fizemos questão de reivindicar as mesas de negociação em tempo integral no Banco da Amazônia para deixar claro que a nossa intenção é ir a fundo nesse processo de negociações, para que possamos chegar a um acordo que contemple os anseios da categoria", afirma Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e da Fetec-CN, coordenador da comissão dos empregados na mesa específica.
Além de Sérgio Trindade, estiveram na reunião representando os trabalhadores Rosalina Amorim, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá; Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Cristiano Moreno, Luiz Otávio Pereira, Rômulo Weyl e Marco Aurélio Vaz, todos diretores do Sindicato; Roosevelt Santana, diretor da Fetec-CN, Mary Cohen e Priscila Fogaça, representando a assessoria jurídica do Sindicato.
Entidades cobram providências para situação da agência Ananindeua-Castanheira
As entidades representativas dos trabalhadores cobraram na reunião desta segunda-feira providências do Banco da Amazônia quanto às condições de trabalho e de segurança na agência Ananindeua-Castanheira, onde ocorreu um assalto na última quinta-feira (2) que deixou a unidade com a porta de segurança estilhaçada e um segurança ferido. A unidade está funcionando, mas os empregados reclamam da falta de condições para trabalhar.
Diretores do Sindicato, da AEBA e da Fetec-CN estiveram no local logo após o assalto e constataram as precariedades físicas e de segurança para o funcionamento da agência. O relatório das entidades será entregue mediante oficio ao Banco da Amazônia cobrando soluções urgentes para a referida agência.
"A segurança dos trabalhadores e trabalhadoras bancárias é muito séria e, por isso, exigimos respostas concretas do Banco da Amazônia para o caso da agência Ananindeua-Castanheira. Sabemos que os empregados daquela unidade estão temerosos e não podemos deixar que eles trabalhem em condições precárias. Esperamos que o Banco tome suas providências o quanto antes, pois, caso contrário, não nos restará outra saída senão fechar a agência", afirma Rosalina Amorim, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá.
Fonte: Seeb PA/AP