Competição trouxe resgate da história, por meio de relatos pessoais da luta da categoria bancária junto à CUT

Os três primeiros colocados do Concurso de Crônicas CUT 40 anos, promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), são Vera Paoloni (3º), Paulo Malerba (2º) e Ernesto Izumi (1º).

O prêmio para o primeiro colocado é um vaucher de R$ 400 e, para o segundo e terceiro colocados, vaucher de R$ 300 reais para cada um. Todas as crônicas ficarão no acervo da Contraf-CUT digital, e serão disponibilizadas a partir da próxima semana.

“Resolvi participar do concurso porque creio firmemente na cultura como processo para melhoria do ser humano. Por estar aposentado ainda quis compartilhar uma visão diferente da Central, uma visão das cadeiras que sempre estão lá como testemunhas caladas”, disse Ernesto Izumi, aposentado do Banco do Brasil, membro do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região e conselheiro deliberativo eleito da Previ. “A Contraf-CUT e os sindicatos sempre contribuem muito para a classe trabalhadora. Parabéns a todos que participaram do concurso e da organização. Meu especial obrigado ao [Carlos] Damarindo, secretário de cultura da confederação, por ter tido esta iniciativa”, completou o primeiro lugar.

“Ter escrito a crônica, que relembra um momento tão especial, da trajetória Belém do Pará-São Bernardo do Campo, para o primeiro congresso da CUT, em 1983, reacende na memória da pele a intensidade, o vigor e a sede de mudança presente em cada momento, em cada parada, em cada cantoria e até as pequenas arengas da viagem. É uma lembrança de um período que foi difícil e, ao mesmo tempo, prazeroso, coletivo, contagiante e pra vida toda! Acho que ‘somos fortes, somos CUT’ é a melhor definição de ser CUTista”, destacou a bancária do Banpará e presidenta eleita da CUT Pará, Vera Paoloni, ao saber da sua terceira colocação no concurso.

“Sou um entusiasta da literatura e, por isso, recebi com grande satisfação o convite para participar deste concurso de crônicas”, comentou o segundo colocado Paulo Malerba, bancário do BB e presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, que aproveitou o desafio para fazer uma homenagem a Luiz Gushiken. “Escolher falar sobre Gushiken foi uma decisão natural para mim, pois ele é uma liderança emblemática da luta dos bancários e da CUT. Sua história sintetiza muito do que fomos e como chegamos ao que somos hoje”, completou.

O secretário de Cultura da Contraf-CUT, Carlos Damarindo, comemorou a realização do concurso. “O nosso objetivo, de resgatar a história por meio de relatos de pessoas da luta da categoria bancária junto à CUT, foi alcançado. Todas as crônicas que recebemos foram criativas e emocionantes e vamos disponibilizar na próxima semana”, pontuou.

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