Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUT
Reunião decide criar a Rede de Sindicatos Lusófonos, em Lisboa

A 3ª Conferência Mundial da UNI Finanças, sob o tema "De volta ao futuro: rompendo barreiras por um sistema financeiro justo", foi encerrada no último dia 17, em Lisboa, com a eleição da nova diretoria da entidade. O italiano Edgardo Lozia foi escolhido presidente mundial para ao próximo quadriênio. O setor da América do Sul indicará seis representantes na direção, entre eles um vice-presidente mundial e um titular na composição da estrutura mundial.

O Grupo Diretor da UNI Finanças mundial divulgou as orientações para a ação sindical das entidades filiadas, definidas a partir das deliberações dos delegados. Foi aprovada a proposta feita pela Contraf-CUT para que seja adotada pelos sindicatos do sistema financeiro filiados à UNI em todos os continentes a campanha Menos Metas, Mais Saúde.

Na avaliação de Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, a participação brasileira foi bastante positiva. "As propostas que apresentamos foram acolhidas pelos delegados e nossas experiências na organização dos trabalhadores foram consideradas importantes para a melhoria da ação sindical em todos os países", resume.

Unidos pela língua portuguesa

Um dia após a conferência, na sexta-feira, dia 18, as entidades sindicais dos países falantes da língua portuguesa reuniram-se na sede do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, com o objetivo de trocar experiências e aprofundar o relacionamento, facilitado pela língua comum. Para dar continuidade à iniciativa, foi criada uma Rede dos Sindicatos Lusófonos para intensificar o intercâmbio entre estas entidades. A rede terá coordenação transitória anual, sendo que o Brasil ficará responsável pelo primeiro mandato, assumido por Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

Participaram da reunião sindicatos de Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde e Moçambique. Ficou definido que a coordenação buscará entrar em contato com os sindicatos de Guiné Bissau, Timor Leste, e São Tomé e Príncipe, países que não compareceram à conferência.

"Vamos organizar os sindicatos para trocar informações e conhecimentos, melhorando a qualidade da atuação sindical em todos os países", afirma Marcel. Uma nova reunião será realizada em abril de 2012, durante o 3º Congresso da Contraf-CUT, para avaliar os resultados da aliança.

Fonte: Contraf-CUT

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