Crédito: Augusto Coelho/Fenae
Rede de Comunicação dos Bancários (*)
Além disso, todas as despesas com pessoal continuam sendo cobertas pelas tarifas. Essas são, de acordo com Karam, apenas algumas evidências de que o corte nas taxas de juros não pode ser usado pelo banco como argumento negativo na campanha salarial.
Os números favoráveis apresentados por Karam, porém, não acompanham outros pontos da pauta dos bancários. A terceirização, por exemplo, cresceu 12% em 2011. Ele afirma que o momento é de fortalecer nas discussões do movimento sindical temas como a precarização do trabalho, através da terceirização, melhores condições de saúde e trabalho, e distribuição de ganhos de produtividade – itens sempre presentes na pauta de reivindicações dos trabalhadores.
"Os resultados gerais apresentados pela Caixa, unidos ao perfil de aplicações, mostram que é o banco que sairá mais forte desse processo de briga contra a redução do rentismo na economia brasileira", assegura Karam. Segundo ele, a Caixa está em vantagem se comparado aos demais bancos por já vir praticando o olhar de crédito, e não de especulação.
"Nós estamos frente a uma oportunidade de realizar debates ricos sobre temas de fundamental importância para os bancários e para a sociedade de modo geral. Não devemos nos abster de fazer esse debate", conclui.
(*) Priscila Bieine
Fonte: Contraf-CUT