Além disso, outros R$ 3,578 bilhões entrarão em circulação por conta da PLR dos bancários. Destes, R$ 1,329 bilhão já estarão em circulação entre o final deste mês e início de novembro, quando os bancários receberão a antecipação de parte da PLR.
"A categoria fez uma mobilização histórica, com grande participação de bancários de bancos públicos e privados em todo o país, e conseguiu um dos melhores acordos em vinte anos. Isso traz ganhos não só para os bancários mas também para o conjunto da economia brasileira, fortalecendo a tendência de crescimento do PIB com distribuição de renda", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
"O aumento da renda dos trabalhadores reflete em maior consumo, estimulando os mais diversos setores da economia, gerando empregos e criando um ciclo virtuoso que amplia o desenvolvimento do país e cria melhores condições de vida para toda a população", completa.
Os principais pontos do acordo dos bancários
– Reajuste salarial – 7,5% até R$ 5.250 (representa aumento real de 3,08%). Para bancários do Banco do Brasil e da Caixa Federal o reajuste de 7,5% será para todos os trabalhadores e sem teto.
– Reajuste para salários acima de R$ 5.250 – R$ 393,75 fixos ou pelo menos 4,29%, o que for mais vantajoso.
– Piso salarial – reajuste de 16,33%, passando a valer R$ 1.250 (representa aumento real 11,54%)
– PLR – A regra básica será de 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, esses valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 15.798.
– Adicional à PLR – Além da regra básica, os bancários receberão um valor adicional à PLR de R$ 2.400, o que significa aumento de 14,28%, em relação ao pago no ano passado.
Fonte: Contraf-CUT