O secretário de Organização do Ramo Financeiro, Miguel Pereira, questiona o argumento dado por Schroeder para justificar a queda. "Como pode a mão de obra ter derrubado os lucros se a Contax pratica salários mínimos para os trabalhadores, enquanto os contratos da Contax são selados com grandes grupos empresariais e bancos que possuem lucros astronômicos? É um absurdo transferir a causa de tal fato aos parcos salários recebidos pelos atendentes", afirma Miguel.
Sem contar, acrescenta o dirigente sindical, os efeitos na redução de custos que a empresa pratica com a precarização do trabalho.
A Contax é prestadora de serviços de contact center e oferece trabalhos de atendimento, telemarketing, help desk, centrais de cobrança, retenção e internet call center. Hoje a empresa tem operações em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Fortaleza e Rio Grande do Sul.
"Queremos ver em dia todos os trabalhadores da Contax que prestam serviços aos bancos equiparados às condições da CCT dos bancários", finaliza o dirigente.
Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico