"Queremos também respostas às nossas propostas referentes ao sobreaviso do pessoal de TI, ao fim da terceirização e à enorme pauta que vem sendo represada pelo banco, sem nenhum avanço", aponta o dirigente sindical.
O diretor da Contraf-CUT afirma também que o movimento sindical irá cobrar resposta ao ofício enviado pela Confederação no dia 23 de abril, em que questiona sobre a possibilidade de o banco descontar os dias parados na greve de 2011. "O banco divulgou internamente a informação de que as horas não compensadas até o dia 30 de abril, data limite definida na sentença normativa do TST, serão descontadas", explica Miguel.
"Neste sentido, cumpre-nos esclarecer que tanto o acórdão proferido na sessão de julgamento de 12/12/2011, quanto a decisão proferida em sede de embargos declaratórios são cristalinos quanto à vedação de desconto de horas não trabalhadas. Esclareça-se que o Tribunal Superior do Trabalho julgou pela ampliação do prazo de compensação, não deixando margens a interpretação outra que não a de abono das horas não compensadas. Portanto, existe vedação legal ao desconto, razão pela qual solicitamos a retificação da orientação exarada por essa DD. Diretoria, evitando desta feita a necessidade de comunicação ao Egrégio Tribunal Superior do Trabalho do descumprimento da sentença normativa em vigor", ressalta a o oficio enviado ao banco.
Fonte: Contraf-CUT