"Em primeiro lugar, os empregados que estarão aptos a se aposentar até fevereiro do próximo ano e estiverem dispostos a aderir ao PAA precisam levar em consideração que, além de pagar a parte da sua contribuição para a Funcef e para o Saúde Caixa, ficarão sem receber salário no período entre a homologação da demissão e a aposentadoria pelo INSS", avisa Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
Além disso, esclarece o dirigente, caso o empregado que assinar o termo concordando com as condições do PAA, por alguma razão desistir no futuro de requerer a aposentadoria junto ao INSS, não apenas terá de indenizar a Caixa pelos gastos da patrocinadora relativos ao Saúde Caixa como perderá definitivamente esse benefício.
O primeiro PAA implementado no fim de 2007 registrou um índice de 30% de adesões entre o público-alvo. Há atualmente na Caixa cerca de 4.400 empregados que já estão aposentados pelo INSS e continuam trabalhando e aproximadamente cinco mil aptos a se aposentar até 28 de fevereiro de 2011.
Fonte: Contraf-CUT