"Como o cálculo da PLR do escriturário é baseado no salário paradigma da função, que leva em conta a massa salarial da faixa E6 do PCS, um funcionário que receba comissões de baixo valor, como os atendentes da CABB, pode acabar tendo uma remuneração menor do que a média dos escriturários. Essa grave distorção acabou se refletindo no cálculo da PLR dos atendentes porque o banco segue tendo funções com pisos (VR) abaixo do mínimo de 55% do piso de escriturário", explicou Wiliam Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do BB. "Atentos a essa questão, cobramos o cumprimento do acordo e o banco corrigiu o erro", completou Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, da Contraf-CUT.
A Contraf-CUT, segundo o secretário-geral Marcel Barros, continuará exigindo a correção da real origem desse problema. "Queremos que o BB efetivamente cumpra o artigo 8º do acordo, que determina que nenhum funcionário comissionado pode receber menos do que R$ 2.480 ou 55% do piso de um escriturário".
Fonte: Contraf-CUT