Crédito: Agnaldo Silva
Na primeira reunião da mesa temática sobre terceirização no Banco do Brasil ocorrida nesta quinta, 11, em Brasília, os representantes dos funcionários do BB expuseram alguns dos problemas da terceirização nos bancos, como alta rotatividade, que gera precarização no sistema de trabalho.
O BB sinalizou interesse em continuar a discussão na próxima reunião prevista para primeira quinzena de abril. O debate sobre o tema também já está ocorrendo com a Fenaban.
Os representantes dos funcionários reiteraram a urgência de solução para essa questão já que Justiça está revertendo à terceirização em vários bancos no país. Apesar disso, os representantes do BB afirmam que a terceirização é uma tendência de mercado entre das empresas.
Nas próximas reuniões serão debatidos quais serviços e atividades poderiam ser terceirizados. "O banco diz que não tem terceirizado em atividade fim, mas esse conceito tem que ser discutido e revisto com calma pois não pode haver prejuízo a qualquer direito dos trabalhadores do sistema financeiro", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários do BB.
A Contraf-CUT orienta os sindicatos a enviarem à Secretaria de Organização do Ramo Financeiro informações detalhadas sobre as atividades exercidas pelos terceirizados. A coleta de dados vai ajudar no embasamento para as próximas mesas temáticas.
Fonte: Seeb DF