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Acordo conquistado na mesa de negociação ainda será submetido ao Dest

A Contraf-CUT, Fetec Centro-Norte e sindicatos assinaram na última sexta-feira (5) o Termo de Ajuste Prévio ao Acordo Coletivo de Trabalho com o Banco da Amazônia, em Belém. Também foi subscrito o documento que assegura o pagamento da PLR.

A redação dos textos ainda será submetida à aprovação do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), órgão de assistência direta do Ministério do Planejamento. O termo de ajuste é uma garantia de que o banco cumpra já o pagamento dos reajustes nos salários, nas demais conquistas e na antecipação da PLR.

Clique aqui para ler o termo de ajuste prévio do acordo.

Clique aqui para ler o termo de ajuste prévio da PLR.

O banco segue o reajuste de 7,5% conquistado pela categoria junto à Fenaban, que incide sobre todas as verbas, garante aumento de 8,5% no auxílio-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação, melhora a fórmula de antecipação da PLR, assegura promoção automática de TB1 para TB2 e de TC1 para TC2, e valoriza o piso, reivindicação histórica dos trabalhadores do banco.

"Esperamos que o Dest não demore a dar esse retorno e que ainda este ano estejamos de volta para assinar de fato o acordo coletivo do funcionalismo do Banco da Amazônia. Queremos destacar que o diálogo sempre foi e sempre será a melhor forma de negociação entre os trabalhadores e o banco", afirma o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, que assinou o documento pela entidade.

A presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim, destaca que assinatura é um importante momento. "Vamos ratificar tudo aquilo que foi acordado e conquistado com muita luta pelos trabalhadores que, em todo o estado do Pará, aderiram à greve da categoria, demonstrando de forma clara a necessidade dos avanços conquistados", aponta.

Para o vice-presidente do Sindicato e da Fetec-CN, Sérgio Trindade, o processo de negociação não se encerra com a assinatura, uma vez que continua ao longo do ano através dos debates na mesa de negociação permanente que ocorrerão para discutir problemas que acontecem diariamente no local de trabalho.

"Um dos principais temas a serem discutidos é o plano de saúde. Além disso, também é tema prioritário a implantação do ponto eletrônico, que o banco tem até o final do ano para ajustar. Questões sociais também são serão discutidas. Ressalto ainda que nem tudo que reivindicamos significa custo para o banco, mas podem significar avanços importantes para os empregados. O diálogo é um método eficaz e democrático para a solução dessas questões", salienta.

"Esperamos que o processo de negociação continue desta mesma forma com o banco, sem interferência de terceiros como foi no ano passado, e que todas as campanhas nacionais comecem e terminem nas mesas de negociação entre as entidades e a direção do banco", conclui o presidente da Fetec-CN, José Avelino.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb Pará