Para o dirigente sindical, está na hora da sociedade se atentar para casos como estes. "Não podemos considerar normal que bancos paguem coquetel, viagens e outras mordomias para juízes", alerta Marcel.
O presidente da Ajufesp (Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul), Ricardo Rezende, disse que o TRF-3 deveria ter verbas para solenidades "para não depender do auxílio de outras entidades" e que "a celebração da posse" é comum nas instâncias da República.
"Contudo, não está claro o objetivo dos bancos. Cobramos que ambas as empresas venham a público para esclarecer as razões do pagamento desse coquetel para os juízes", defende Marcel. "As estatais, mais do que nunca, precisam ser exemplos de ética e moralidade no trato do dinheiro público", concluiu.
Fonte: Contraf-CUT cm Folha de São Paulo