
"Existem quatro instâncias que precisam ser bem definidas", ressalta Plínio. O GT Saúde do Trabalhador e o GT Saúde Caixa, recém-criado, são instâncias vinculadas diretamente à mesa de negociação, mas não deliberativas, já que quem delibera é a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, e os representantes do banco.
Ainda no âmbito do Saúde Caixa, é preciso definir, além do papel do GT, quais as funções atribuídas ao Conselho de Usuários e dos Comitês de Acompanhamento da Rede Credenciada. "O Conselho de Usuários é a instância de acompanhamento de gestão, não é deliberativo, mas todas as decisões sobre o plano devem passar por ele, tanto em relação a novos procedimentos quanto credenciamentos e descredenciamentos e, sobretudo, os balanços do plano", explica Plínio.
Em relação aos Comitês de Acompanhamento, um por Gerência de Filial de Pessoal (GIPES), explica o dirigente da Contraf-CUT, "eles têm o papel de discutir exclusivamente credenciamento e descredenciamento, além de auxiliar tais processos".
"Precisamos deixar bem claro entre os participantes destes espaços e a Caixa o que deve fazer cada um deles para, a partir daí, termos mais transparência e mais controle sobre o plano dos empregados", esclarece Plínio.
Fonte: Contraf-CUT