A Contraf-CUT se reuniu com a Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), nesta quarta-feira (31), no Instituto de Criminalista da Policia Federal, em Brasília, para abordar as medidas tomadas pelas empresas de vigilância com relação a guarda de armas e abertura remota das agências. O fortalecimento de atuação da Contraf-CUT junto à CCASP foi definido na última reunião do Coletivo Nacional de Segurança.

Durante o GT de Guarda de Armas, na qual a Contraf-CUT foi representada por João Rufino Filho, diretor do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, foi apresentado o relatório de resultados do grupo após a proposição de mudanças no projeto, que agora dá maior controle à PF sobre arsenais e medidas a serem observadas por empresa de vigilância. O discurso do delegado da Policia Federal, Luiz Flávio Zampronha, demonstrou que a entidade segue a mesma linha de pensamento ao abordar o perfil de uso das armas roubadas em ações criminosas e expor as ações desenvolvidas para tentar barrar a entrada ilegal de armas no território nacional.

O GT de Abertura Remota colocou em pauta o combate ao crime de Extorsão Mediante Sequestro. As considerações dos participantes do grupo deixaram claro, que mesmo com os bons resultados pela ação praticada pela Caixa, ainda há problemas a serem resolvidos na abertura remota dos cofres. Os vigilantes, por exemplo, se sentem vulneráveis pela presença de pessoas no interior do autoatendimento.

Como solução, o coordenador do GT, Sandro Matos, diretor do Sindicato dos Bancários do Pará, propôs o uso de uma nova modalidade, o “cofre inteligente”. Trata-se de um novo tipo de cofre, com detectores diversos para proteção e ao mesmo tempo danificação das cédulas em caso de tentativa de roubo. Essa tecnologia tem por fim evitar que o tesoureiro tenha acesso a todo o numerário existente no cofre, que passa a ser disponibilizado em parte, pois o mesmo será distribuído em vários cofres com senha, existente no interior desse cofre.  Assim, o acesso fica limitado à necessidade e com contrassenha.

A Febraban, por sua vez, não acha que pode haver unificação na proposição de um modelo que não tem a mesma forma de uso em todos os bancos. A PF, entretanto, aceitou fazer um novo GT para que a proposta possa ser avaliada e, também, conhecer as culturas de segurança e centrais de monitoramento dos diversos bancos. A data está prevista para os dias 27 ou 28 de junho.

O Coletivo discutiu ainda a necessidade de definição da data para realização do Seminário de Segurança Bancária, que está previsto para acontecer em agosto.

 

Fonte: Contraf-CUT