Crédito: Contraf-CUT
Outro ponto, foco da categoria na Campanha Nacional, é a abrangência da convenção coletiva para todo o país. Os trabalhadores defendem que o acordo assinado pela Contraf-CUT com a Fenacrefi seja cumprido em todo o território nacional e válido para todos os trabalhadores que prestam serviços às financeiras.
Os financiários cobram um reajuste salarial que contemple a reposição da inflação acumulada entre 1º de junho de 2010 e 31 de maio de 2011 (projetada em 7,27% segundo o ICV/Dieese) e um aumento real de 5%. A categoria reivindica ainda um modelo de PLR equivalente ao definido na Convenção Coletiva dos Bancários. Da mesma forma, cobram a criação de um acordo de combate ao assédio moral nos moldes do conquistado pelos bancários.
A categoria colocou ainda na pauta questões como as metas abusivas, assédio moral, violência organizacional e Comissão Paritária de Controle das Condições de Trabalho.
"Esperamos fechar um bom acordo. A maioria das grandes financeiras é ligada aos grandes bancos, um dos setores que mais lucram neste país, portanto não há motivos, da parte patronal, em não atender as nossas reivindicações", afirma o diretor da Contraf-CUT, Sérgio Siqueira. O dirigente adianta que, em 15 dias, será marcada a primeira rodada de negociações com a Fenacrefi.
Fonte: Contraf-CUT