“A grade do curso foi construída para atender às especificidades em saúde dos trabalhadores, com conteúdo ministrado por membros da academia e da área médica, com fundamentação técnica e contextualizado à luz da realidade dos bancários”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.
“Os bancários têm uma forte atuação na defesa da saúde dos trabalhadores. A formação nessa área ajuda os dirigentes a conhecer a história e princípios do movimento de saúde, além pensar, refletir e aprimorar as ferramentas de luta”, disse Rafael Zanon, secretário de Formação da Contraf-CUT.
A médica e pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, Maria Maeno, conduziu as reflexões sobre vigilância em saúde do trabalhador. “Os dirigentes sindicais são a grande referência para os trabalhadores em geral. Se eles não tiverem uma boa formação, souberem onde estamos, como estamos e para onde e como queremos chegar, eles acabam sendo uma referência parcial. Existem vários conceitos e acontecimentos passados que precisam ser conhecidos. Pois muita coisa que está acontecendo agora já aconteceu no passado, e se os conhecerem, eles saberão como se prevenir dos desvios que podem ocorrer contra os interesses coletivos dos trabalhadores”.
O Curso de Vigilância e Atenção à Saúde dos Trabalhadores continua nesta quinta-feira (29), de forma presencial, com a aula sobre a saúde no contexto do trabalho bancário. No dia 19 de julho, a aula “Legislação Pertinente à Saúde do Trabalhador, e no dia 23 de agosto, a aula será “Organizando a ação”, serão online. Os alunos voltam presencialmente a São Paulo nos dias 19 e 20 de outubro, para as duas últimas aulas “Vigilância em Ação” e “Acolhimento dos Trabalhadores”.