Isso porque o banco, que não efetuou o pagamento do PPR de 2009 para a maioria de seus funcionários, fez adiantamento salarial de 15% em março de 2010, a ser compensado ainda este ano. A angústia e preocupação dos trabalhadores era que esse adiantamento de 15% fosse já descontado do pagamento da primeira parcela da PLR de 2010, que será creditada nesta quarta-feira 27.
Junto com essa preocupação, os trabalhadores do HSBC já apresentaram como reivindicação a ser levada ao banco o não desconto desse montante, em razão do volume de provisionamentos realizado pelo banco no exercício de 2009, que foi de R$ 309 milhões. Somente no primeiro semestre de 2010 foram provisionados R$ 143 milhões, valor suficiente para assegurar a reivindicação dos bancários.
"Vamos agora buscar imediatamente uma negociação com a direção do banco inglês para assegurar essa reivindicação dos trabalhadores", adianta Miguel Pereira, diretor de Organização da Contraf-CUT, que é funcionário do HSBC. "Aproveitaremos a oportunidade para reivindicar junto ao banco a adesão à nova formulação sobre assédio moral recém-contratada da Convenção Coletiva, além de procurar acertar com o HSBC um calendário de mesas temáticas para a continuidade de discussões de reivindicações já apresentadas e ainda pendentes, como implantação de programa de previdência complementar para todos, segurança bancária e PCS."
Fonte: Contraf-CUT