Ampliação da convenção
"Nosso objetivo é que o acordo seja também estendido aos empregados que atuam na concessão de crédito, financiamento e investimento, entre outros", ressalta Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT. A Fenacrefi ficou de avaliar a proposta das entidades sindicais.
Outro tema debatido foi a unificação da data-base, uma reivindicação histórica dos financiários. "Isso seria o primeiro passo para uma convenção coletiva nacional, como ocorre há 20 anos com os bancários que possuem data-base única em 1º de setembro", salienta. No entanto, os representantes da Fenacefi não se comprometeram em analisar a demanda.
Combate ao assédio moral
Em relação ao combate ao assédio moral/violência organizacional e o fim das metas abusivas, também não houve avanços. "Eles sequer reconhecem que há assédio moral", critica Ivone.
Os representantes da Fenacrefi assumiram o compromisso de estimular as financeiras a procurarem os sindicatos para que façam adesão à cláusula que trata do protocolo para prevenção de conflitos no ambiente de trabalho (adesão voluntária), onde está previsto um instrumento de combate ao assédio moral.
"Essa cláusula foi incluída no acordo no ano passado, o que foi um avanço. Agora precisamos fazer com que as financeiras assumam esse compromisso e façam adesões com os sindicatos", destaca Ivone.
Reajuste e PLR
Os trabalhadores querem reajuste de 11,07% (composto pela reposição da inflação entre 1º de junho de 2011 e 31 de maio de 2012 mais 5% de aumento real) sobre os salários e verbas, como tíquetes refeição e alimentação, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais adicional de R$ 4.442,80.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo