Crédito: Maurício Morais
Maurício Morais
Bancários condenaram aumento unilateral do convênio médico

A Contraf-CUT, federações e sindicatos reuniram-se nesta segunda-feira (26) com representantes do Itaú, em São Paulo, para discutir o Plano de Saúde. O novo diretor de Relações do Trabalho do banco, Marcelo Orticelli, e integrantes das áreas de Relações do Trabalho e do Plano de Saúde representaram a instituição financeira na negociação.

Os representantes do banco fizeram uma apresentação sobre a estrutura atual do Plano de Saúde, médico e odontológico e comunicaram o reajuste no plano. Cerca de 12% dos funcionários da ativa, que fizeram up-grade ou que têm agregados no plano, tiveram um reajuste de 14,91% na média. Já os funcionários aposentados a partir de 1º de janeiro deste ano tiveram um aumento de até 39% de reajuste.

"É muito ruim a postura do Itaú que, mais uma vez, comunicou um reajuste ao invés de negociá-lo previamente, prejudicando assim muitos dos seus funcionários da ativa e aposentados", avalia Wanderley Crivellari, integrante da coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

Os dirigentes sindicais, acompanhados de técnicos do Dieese, discutiram os números apresentados pelo Itaú. A Contraf-CUT protocolou um documento solicitando uma série de informações sobre o Plano de Saúde, como quantidade de ativos, aposentados, assistidos, agregados, por faixa etária; sinistralidade por faixa etária; valor total das co-participações; dentre outros itens.

Próximos passos

A negociação sobre o Plano de Saúde deve continuar em data a ser agendada para a primeira quinzena de abril.

Outros pontos, como a PCR (Participação Complementar nos Resultados), auxílio-educação e as questões relativas ao emprego no banco, devem ser tratados em reuniões específicas que serão agendadas também no mês de abril.

Fonte: Contraf-CUT

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