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Delegação brasileira relata situação política e econômica no Brasil - Contraf-CUT

Delegação brasileira relata situação política e econômica no Brasil

Evento acontece na África do Sul e discute prioridade da organização sindical na juventude – A Conferência Mundial da UNI Juventude começou nesta terça-feira (18) e segue até sexta-feira (21), na Cidade do Cabo, na África do Sul. A UNI Global Union é o sindicato global do setor de serviços, que reúne entidades de diversas categorias profissionais em 140 países. Objetivo da Conferência é reunir os jovens delegados e delegadas das quatro regiões da UNI para compartilhar informações e experiências, tendo como prioridade a organização sindical na juventude.

Fabiana Uehara, secretária da Juventude da Contraf-CUT, está na delegação brasileira, a qual iniciou sua participação no encontro com um relato sobre a atual conjuntura política e econômica no Brasil e os reflexos para a classe trabalhadora.

“Relatamos o golpe político e midiático, que o governo ilegítimo de Temer tenta passar para o mundo como constitucional. Também discutimos o risco da PEC 241, em curso no Congresso e que pode aumentar a precarização do trabalho com privatização, terceirização, afetando principalmente os jovens, os funcionários públicos e a camada mais vulnerável da sociedade”, conta Fabiana.

A dirigente sindical de São Paulo, Lucimara Malaquias, também destacou a resistência da juventude brasileira contra o golpe. “Há um risco de se perder em meses o que foi construído com muita luta por anos de mobilização dos trabalhadores e movimentos sociais. Cabe a nós a resistência e a disputa ideológica da versão dos fatos. E a juventude tem sido protagonista neste processo”, afirma.

altA delegação brasileira concluiu seu informe com um sonoro “Fora Temer”. 

O primeiro dia da Conferência ainda contou com informes de representantes da África do Sul, Japão, continentes Europeu e Americano. Os delegados e delegadas também discutiram o assédio sexual no trabalho, com ações sindicais de enfrentamento do problema, políticas de prevenção, canais de denúncias, proteção às vítimas e criação da secretaria de gênero nos sindicatos que ainda não possuem.

Fonte: Contraf-CUT

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