A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participou da reunião de coordenação do Macrossetor de Serviços da Central Única dos Trabalhadores (CUT), realizado nesta quinta-feira (3), na sede da CUT, em São Paulo. A pauta do encontro foi organização do Macrossetor de Serviços.

O Macrossetor de Serviços é um dos quatro criados pela CUT para fortalecer lutas e ações comuns dos trabalhadores das respectivas categorias. Os outros três são Indústria, Serviço Público e Trabalhadores Rurais. Além da Contraf-CUT, participaram da reunião a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Comércio e Serviços da CUT (Contracs), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV), a Federação Nacional dos Trabalhadores em Processamento de Dados (Fenadados) e a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (Fitert).

Para Vagner Freitas, presidente da CUT, as entidades precisam fortalecer as relações com as bases para ampliar a luta pelos direitos. “Depois da aprovação da Reforma Trabalhista, que retira inúmeros direitos dos trabalhadores, o momento nos obriga a respeitar nossa organização e focar nossos esforços na organização de base. Precisamos estar juntos aos nossos sindicatos e aos nossos trabalhadores da base. O Macrossetor assume uma relevância ainda maior neste momento após a nova lei”

As entidades relataram como a atual conjuntura as afetam e quais seus principais desafios. Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, afirmou que é claro os desafios em comum de todas as entidades. “Por isso, é a hora de criarmos estratégias de ações em conjunto no que for possível, para defender os direitos e lutar contra os ataques da nova lei trabalhista. ”

Os principais temas que afligem todas as categorias é a terceirização, saúde e condições de trabalho e Reforma Trabalhista e os avanços tecnológicos. “Precisamos praticar a solidariedade entre as entidades para fortalecer as lutas. Um trabalho em conjunto também ajuda a ampliar as sindicalizações no âmbito do macrossetor e pode estimular parcerias entre as entidades de base.”

Na reunião tirou-se uma coordenação e um calendário de reuniões, bem como ficou definido realizar um seminário com todos segmentos envolvidos, a partir de um debate regional.

Ficou claro também que todas as entidades sindicais reconhecem que houve um golpe, que ainda está em andamento, pois vai muito além da derrubada de uma presidenta democraticamente eleita, ele vai contra os direitos dos trabalhadores e contra a democracia.

Fonte: Contraf-CUT