"A proposta requer atualização frente às mudanças ocorridas nos bancos e na sociedade, mas seus prontos centrais ainda são válidos. Também estamos realizando debates com diversos atores sociais para construir um projeto de lei que melhore a relação do sistema financeiro frente aos novos desafios da conjuntura. Este seminário é mais uma oportunidade para aprofundar esse diálogo social", afirma Cordeiro. "Hoje, os bancos atuam de forma irresponsável, sufocando a economia com crédito escasso e caro e tarifas elevadas. Isso precisa mudar. O que queremos é um sistema financeiro que trabalhe junto com o restante da sociedade para o desenvolvimento econômico e social do país", defende.
O dirigente lembra ainda que a necessidade de impor regras e controles para o funcionamento de bancos públicos e privados entrou na pauta do dia em todo o mundo após a crise econômica mundial, iniciada em 2008, exatamente por conta de abusos das entidades financeiras. "A população brasileira não pode ficar à mercê de decisões unilaterais de um grupo cada vez menor de empresas. É preciso definir o papel dos bancos, fixar as atribuições do Banco Central e estabelecer formas de controle social", defende o presidente da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT