A Contraf-CUT enviou nesta segunda-feira (30) uma carta à Polícia Federal, denunciando que várias agências e postos de atendimento bancário no Distrito Federal estão abrindo suas portas sem vigilantes, descumprindo a lei federal n° 7.102/83 e colocando em risco a vida de trabalhadores, clientes e usuários.

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Os vigilantes do DF estão em greve desde a última sexta-feira (27), cobrando uma proposta decente dos patrões.

"Estamos recebendo denúncias de que várias unidades funcionam sem vigilantes, o que é uma infração gravíssima e, o que é pior, deixa as unidades inseguras e vulneráveis", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"O Itaú e o Bradesco são os bancos que mais estão abrindo agências e postos sem vigilantes, mostrando total descaso com a vida dos trabalhadores e da população", denuncia Rodrigo Britto, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.

A Contraf-CUT e o Sindicato reiteram todo apoio à greve dos vigilantes do DF e exigem uma proposta decente dos patrões, a fim de que as justas reivindicações da categoria sejam atendidas.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes, Paulo Quadros, a categoria conta com 20 mil trabalhadores e desses 80% estão em greve. Eles reivindicam aumento do tíquete-refeição de R$ 13,5 para R$ 25, reajuste salarial de 15% e adicional por risco de vida.

Além dos bancos, a greve atinge órgãos públicos, escolas, hospitais e empresas. Segundo Quadros, nos hospitais os vigilantes de áreas como maternidade, setor de psiquiatria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão trabalhando.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília e Agência Brasil