A Contraf-CUT recebeu, na manhã desta quinta-feira (6), representantes sindicais dos países do sul da África, principalmente da Namíbia. A visita faz parte do intercâmbio sindical Brasil-África, que além da Contraf-CUT, tem apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores no comércio e serviços (Contracs), do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que começou na segunda-feira (3) e vai até esta sexta-feira (7).

O principal objetivo do intercâmbio é a troca de experiências de lutas e, através da TUCNA – central sindical da Namíbia –, potencializar a internacionalização do movimento sindical para melhorar as condições de vida e de trabalho do povo africano. A vinda desses representantes sindicais de Namíbia para o Brasil foi a primeira ação dessa integração. A ideia agora é que uma delegação sindical brasileira vá até lá e conheça as experiências deles de perto.

“É sempre muito importante para a Contraf-CUT a integração com o sindicalismo internacional, particularmente, com os sindicatos doo países do Hemisfério Sul. Até porque, quando recebemos esse tipo de visita, não são só eles que aprendem, nós também evoluímos muito com a absorção de cada cultura e cada realidade geopolítica”, afirmou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, fez uma breve apresentação da estrutura da Confederação e suas formas de negociação e de luta e um histórico do movimento sindical brasileiro. “Vocês são muito bem-vindos aqui na Contraf-CUT. Estamos sempre à disposição para contribuir com o que precisarem na organização sindical dos países de vocês. A gente espera eu a visita que vocês fizeram a três setores da CUT tenham ajudado na construção sindical e que a luta que nós fazemos para uma sociedade melhor, mais fraterna e humanitária os inspire.”

O secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, explicou as dificuldades enfrentadas pela população brasileira negra e explicou como é a luta no combate ao racismo no mercado de trabalho e, especificamente, no setor bancário. “A gente percebe que o avanço tem sido bem lento. A questão do preconceito no nosso país é muito grande, ela afeta o ramo financeiro, assim como outros setores e depende da união dos trabalhadores para que possa avançar.”

Fonte: Contraf-CUT