Crédito: Contraf-CUT
Bancários cobram reversão do processo de terceirização
"No caso específico do call center é inviável aceitarmos a formulação até porque já temos contratação com diversos bancos do sistema, em que o centro do ajuste foi a jornada de trabalho nos finais de semana e feriados e não a redução do piso da categoria. Não há a menor lógica em estabelecermos um padrão de contratação via Fenaban que rebaixe um patamar já conquistado em contratação banco a banco", completa Miguel.
"Nós não estamos à busca de qualquer acordo somente para trazer a representação sindical dos terceirizados para o Sindicato dos Bancários. O nosso compromisso é com a melhoria das condições de vida e de trabalho desses trabalhadores", afirma o dirigente da Contraf-CUT.
A proposta é que a Fenaban reveja a formulação apresentada na mesa de hoje. "Este assunto ainda não se encerrou neste espaço de debate. A construção da proposta deve continuar. Queremos também abranger outras áreas de serviços terceirizados que não seja o call center", ressalta Miguel. "Com a proximidade da data-base, tudo indica que retomaremos a mesa temática somente após a conclusão da Campanha Nacional 2012", adianta o dirigente da Contraf-CUT.
Estiveram presentes as 10 federações da base da Contraf-CUT, com exceção de Minas Gerais e Santa Catarina.
Números
As entidades sindicais registraram mais uma vez a necessidade de se ter o mapeamento de quantas pessoas estão envolvidas no serviço de call center. Porém, a Fenaban afirmou que não é possível ter o levantamento exato, porque essa é uma informação de cada banco.
Objetivo da mesa
O objetivo da mesa temática é construir propostas que possam ser apresentadas durante a Campanha Nacional, de modo a serem incorporadas na CCT, assim como aconteceu nos casos de combate do assédio moral e da segurança bancária, questões que foram incorporadas à Convenção Coletiva após amplos debates nas respectivas comissões temáticas.
Matéria atualizada às 11h30 de 20/06/2012
Fonte: Contraf-CUT