"O prazo para nova proposta venceu em 7 de maio e desde então a empresa não se pronunciou. Agora é a vez dos trabalhadores responderem ao descaso do Itaú Unibanco com uma mobilização por valorização e respeito", afirma Jair Alves, diretor da Fetec/SP e um dos coordenadores da COE do Itaú Unibanco.
A Contraf-CUT também definiu que irá elaborar um balanço social que analisa os impactos da fusão e o reflexo deste processo junto aos trabalhadores e à sociedade. Além disso, será solicitada audiência ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) do Ministério da Justiça.
"Mais uma vez o Itaú Unibanco frustra a expectativa dos bancários não apresentando nova proposta do PCR e demonstra que as medidas tomadas durante o processo de fusão não levam em consideração os interesses dos trabalhadores e da sociedade", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do banco. "Com isso, fica nítido que o lucro recorde de R$ 3,23 bilhões alcançado no primeiro trimestre teve o único propósito de beneficiar apenas a empresa", completa Cordeiro.
Durante a reunião, os bancários ainda debaterão com os representantes das federações os temas preparatórios para a Conferência Nacional e a Campanha Salarial que estão por vir.
Fonte: Contraf-CUT