Na sexta-feira (12), 37 funcionários do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), dentre eles uma grávida de 39 semanas, foram vítimas de conduções coercitivas e tiveram seus domicílios devassados pela Polícia Federal. As ações ocorreram devido à investigação sobre operações do BNDES com o Grupo JBS.
De acordo com a AFBNDES (Associação dos Funcionários do BNDES), há 3 anos a empresa é alvo de diversas investigações, em que se propagam acusações pouco especificadas e inconsistentes. “É a primeira vez nos 65 anos de existência do BNDES que isso ocorre! Os funcionários estão naturalmente inseguros em realizar seu trabalho profissionalmente. ”
Assim como a AFBNDES, a A Contraf-CUT repudia toda e qualquer forma de violência, principalmente, se esta expõe a reputação dos trabalhadores perante a sociedade, em rede nacional. “Foi uma operação desnecessária e faz parte do processo de espetacularização da Justiça que vivenciamos hoje no Brasil. Nos pareceu clara a intenção de intimidar e criminalizar o BNDES, justamente num momento no qual ele sofre ataques e tentativas de redução do seu papel. Repudiamos a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e inapropriadas, que condenam reputações a partir de acusações difusas”, comentou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.
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