Conforme a Resolução Normativa (RN) 254 da Agência Nacional de Saúde (ANS), a partir do dia 4 de agosto o Bradesco não poderá mais incluir novos funcionários na apólice de saúde vigente. Criada em 1989, essa apólice está defasada em atendimentos como psicológico, psiquiátrico e fonoaudiólogo. "O tema é de extrema importância e exige urgência do banco", afirma Walcir Previtale, secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e funcionário do banco.
Caso o Bradesco não se comprometa a fazer adaptação ou migração para as novas normas, ele terá que abrir uma nova apólice para receber os novos funcionários, o que acabará gerando diferenciação de atendimento entre novos e antigos trabalhadores.
"Cobramos mais seriedade por parte do Bradesco no processo de negociação. Há muito tempo não avançamos em nenhuma das propostas apresentadas, ficando sem solução os problemas dos bancários", afirma Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, órgão que coordena as negociações com o banco.
Fonte: Contraf-CUT