Representantes dos trabalhadores, empregadores e governo estarão reunidos para debater e analisar propostas oriundas de conferências estaduais, ocorridas no segundo semestre de 2011.
"Mais do que oportuna, neste momento de crescimento econômico que o país vive, precisamos criar mais e melhores empregos e o setor financeiro têm todas as condições de contribuir para que isso ocorra, diferentemente de sua prática atual, que sequer gera postos de trabalho na própria categoria, adoece e não garante ambientes de trabalho seguros", aponta Miguel.
Construção de políticas públicas de trabalho, emprego e renda
O encontro será a reta de chegada de um amplo processo de diálogo social em todo o território nacional sobre as políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social e foi precedida de Conferências estaduais e que contaram com processos preparatórios municipais e intermunicipais. Nesses debates foram aprovadas 3.637 propostas que, depois de consolidadas em um relatório final, foram resumidas em 637 propostas a serem debatidas na 1ª Conferência Nacional.
As propostas estão divididas em quatro eixos: Princípios e Direitos; Proteção Social; Trabalho e Emprego e Diálogo Social. Cada eixo será subdividido em grupos temáticos, somando 12 no total.
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Para o coordenador-geral da 1ª Conferência Nacional, Mário dos Santos Barbosa, ela representa um marco histórico sobre o assunto. "Considerando a abrangência da temática e as propostas que emergiram no processo das conferências realizadas em todo o território nacional e que estarão em debate, podemos afirmar que se trata de uma experiência sem precedentes no Brasil e no mundo", destaca.
"Trata-se de um amplo processo de sensibilização dos atores do mundo do trabalho, em relação ao conceito de trabalho decente que deve nortear o processo de construção do futuro das relações de trabalho em nosso País, na perspectiva da superação da miséria e das desigualdades sociais", afirma.
Participam dos trabalhos cerca de 1.250 delegados, dos quais 30% são representantes do poder executivo; 30% de trabalhadores, 30% do setor empregador; 10% de representantes de outras organizações da sociedade civil e cerca de 250 participantes na qualidade de convidados e de observadores.
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Os resultados finais servirão para subsidiar as políticas públicas de governo, nos próximos anos, sobre trabalho, emprego e renda.
Fonte: Contraf-CUT com MTE