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greve_profissionais_caixa.jpgA Contraf-CUT agendou para esta quinta-feira, dia 21,às 10h, nova rodada de negociação com a Caixa Econômica Federal para debater o Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira profissional. Os trabalhadores que integram essa carreira (arquitetos, advogados, engenheiros e demais enquadrados na RH 060) mantêm greve nacional desde o dia 28 de abril.

Na tarde desta quarta-feira, aconteceu nova audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho, onde a Caixa entrou com pedido de dissídio de greve. O encontro foi novamente suspenso até sexta-feira.

A Caixa apresentou proposta de revisão da tabela salarial do PCS das carreiras profissionais com aplicação de reajuste em progressão geométrica decrescente, com percentual inicial de 18,01% sobre a primeira referência e de 5,01% na última, com efeito retroativo a janeiro de 2009, observada a compensação do reajuste linear de 4% concedido em maio.

Os percentuais resultariam em um salário inicial de R$ 6.199 e final de R$ 8.704, abaixo do formulado pelo ministro João Oreste Dalazen, vice-presidente do TST e instrutor do dissídio na segunda-feira, em que o salário inicial seria de R$ 6.599 e o final de R$ 9.117.

O vice-presidente do TST ressaltou que, caso não haja entendimento entre as partes, iniciará a fase de instrução do dissídio coletivo e designará o relator para julgamento do caso pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.

A greve continua – O movimento dos profissionais entra hoje em seu 23º dia de paralisação. Os bancários da carreira profissional reivindicam correção de sua tabela de PCS. A greve segue forte em todo o país. Estão parados advogados, arquitetos, engenheiros e bancários de profissões que constam no RH 060 das seguintes bases sindicais:

Alagoas, Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Chapecó (SC), Criciúma (SC), Curitiba (PR), Espírito Santo, Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Feira de Santana (BA), Goiás, Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Mato Grosso, Natal (RN), Paraíba, Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Sergipe, Sul Fluminense (RJ), Teresina (PI), Tocantins, Uberaba (MG) e Zona da Mata e Sul de Minas (MG).

Fonte: Contraf-CUT, com Fenae e TST