"Vamos avaliar a experiência desse canal de comunicação, cujo funcionamento não atendeu as expectativas dos trabalhadores", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
Na mediação, a Contraf-CUT e a CNTV voltarão a defender a necessidade de estabelecer um instrumento entre as partes, como convenção coletiva ou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), onde os bancos se comprometam que o transporte de valores não pode ser efetuado por bancários. A Febraban já informou que vem orientando os bancos nesse sentido, nos termos da lei.
Em relação ao abastecimento de caixas eletrônicos, os trabalhadores reivindicam o fim da contagem e do manuseio de numerário, através do processo da troca de cassetes. Os bancos reiteraram "ser inviável se comprometer, haja vista a complexidade e a magnitude que envolve a troca integral de equipamentos". O presidente da CNTV, José Boaventura Santos, ressalta que "não é apenas o cumprimento da legislação pertinente (já defasada) que se persegue, mas a segurança das pessoas".
Quanto à definição de estacionamentos de carros-fortes, a Febraban ficou de buscar, juntamente com a Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABTV), soluções mais seguras para a operação de embarque e desembarque de valores, inclusive no que concerne aos locais de parada dos carros-fortes.
Fonte: Contraf-CUT