Os representantes dos funcionários questionaram o Banco a respeito da venda do balcão de seguros e seu impacto sobre a Camed Corretora. O superintendente de Produtos e Serviços Bancários, João Robério, esclareceu que a Camed Corretora não corre nenhum risco na transação. Ele explicou que na situação atual, o BNB só tem o ganho da corretagem, já que não possui seguradora e trabalha com um pool de empresas. A partir de agora, o Banco assinou parceria com uma só empresa, que terá exclusividade de 20 anos, e passará a receber o referente à corretagem mais 50% dos resultados das transações. Segundo ele, isso refletirá positivamente tanto para o Banco quanto para a Camed Saúde que continuará recebendo aportes maiores pela Camed Corretora.
Com relação ao enquadramento da Camed às exigências da CGPAR 23, o Banco reafirmou que a caixa de assistência cumpre todas as exigências previstas em lei, como o percentual de patrocínio para custeio da Camed pelo Banco (4,04%), quando poderia comprometer até 8% da folha salarial.
Participaram da reunião o secretário geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, o coordenador da CNFBNB, Tomaz de Aquino, e os diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará, Océlio Silveira e Cláudio Rocha. Pelo banco, estiveram presentes, além do superintendente João Robério, o superintendente de Desenvolvimento Humano, Marcos Marinelli, o superintendente de Logística, Bruno Ricardo Pena de Sousa, além do presidente da Camed, Ocione Mendonça. “Nós, do movimento sindical, avaliamos que o impacto dessa operação que envolve a venda do balcão de seguros não prejudica a Camed Corretora, pelo contrário, até vai valorizá-la. Além disso, o resultado dessas operações trará, como consequência, o aporte de mais recursos para a Camed Saúde e deve impactar positivamente nos resultados futuros do próprio BNB o que, por sua vez, pode vir a refletir em maior distribuição da PLR ao funcionalismo”, afirma o secretário geral da Contraf, Gustavo Tabatinga.