A Contraf/CUT e o movimento sindical bancário reivindicam do Itaú-Unibanco a garantia da manutenção dos empregos de todos os trabalhadores da financeira Taií. O encerramento das atividades da empresa foi anunciado pelo banco controlador da financeira nesta terça-feira, dia 14.

Para o movimento sindical, todos os funcionários da Taií precisam ser reaproveitados em outras áreas da holding, através do Centro de Realocação. O Centro foi conquistado pelos trabalhadores durante as negociações com a diretoria do Itaú-Unibanco e confirmado em reunião realizada no último dia 7. A intenção é favorecer o reaproveitamento de funcionários de áreas das duas empresas que sofram redução de pessoal ou mesmo que venham a ser fechadas.

"Esse é exatamente o caso da Taií. Não podemos aceitar a demissão de nenhum trabalhador da holding Itaú-Unibanco. Ainda mais com a possibilidade de realocação já conquistada em mesa de negociação", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT e funcionário do Itaú-Unibanco.

O fechamento das 135 lojas da financeira deve acontecer até o final de maio e é mais um passo do processo de fusão entre Itaú e Unibanco: a Taií será na prática incorporada à Fininvest, originalmente financeira do Unibanco. Em nota, a assessoria de imprensa do banco diz que a instituição tentará aproveitar a maioria dos cerca de 1 mil funcionários da Taií.

Fonte: Contraf/CUT