Mas essa não é a principal preocupação dos trabalhadores. "Os funcionários destes ‘correspondentes’ andam livremente nas dependências da Caixa, com acesso a espaços que deveriam ser restritos a empregados do banco. Os trabalhadores contratados diretamente pelo banco estão sujeitos a regras de sigilo bancário, probidade administrativa e outras que não necessariamente se aplicam aos funcionários dessas empresas. Isso cria potenciais problemas de segurança", alerta Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado da Caixa.
Além disso, Plínio conta que essas pessoas muitas vezes são tomadas por empregados da Caixa pelos clientes do banco, o que aumenta a confusão e o risco.
"Isso traz muitos problemas, além de não atender os objetivos pretendidos, e gera ainda gastos muito altos com esses correspondentes. Nada contra os trabalhadores que realizam seu trabalho honestamente, porém é uma situação que foge ao controle. Ao invés de terceirizar o serviço, a Caixa deveria ampliar a contratação de concursados", conclui.
Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico