A proporção do crédito do sistema financeiro em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) praticamente dobrou em oito anos, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Ministério da Fazenda, durante apresentação do balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Enquanto, em junho de 2003, o crédito representava 24,6% do PIB, em junho de 2011, passou a representar 47,2%. Em valores nominais, em 2003, o crédito chegou a R$ 389 bilhões e ,em 2011, atingiu R$ 1,834 trilhão.

Por outro lado, as desonerações líquidas, como forma de dar estímulos ao setor produtivo, atingiram R$ 77,1 bilhões, sendo que o maior valor foi registrado em 2009, com R$ 26,9 bilhões. Em 2011, segundo estimativa da Receita Federal, as desonerações líquidas ficarão em R$ 15,1 bilhões.

A demanda interna continua em destaque quando se trata de fatores que impulsionam o crescimento da economia. Em 2011, de acordo com previsões do Ministério da Fazenda, a expectativa de crescimento da economia é de 4,5%, a demanda interna esperada é de 5,9% , e a demanda externa líquida,, negativa em 1,4%. Em 2002, com o crescimento do PIB de 2,7%, a demanda doméstica era de apenas 0,2% na mesma comparação e de 2,5% para a demanda externa.

Os investimentos totais continuam em tendência ascendente, com a formação bruta de capital fixo, que em 2002 era 16,4% do PIB, passando para 23,2% em 2011.

O Ministério da Fazenda apresentou ainda dados que mostram crescimento médio da economia de 4% após a criação do PAC, em 2007, e crescimento médio de 5,1% da economia após o PAC 2.

O número de empregos também cresceu. Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados 16,6 milhões de empregos entre 2003 e junho de 2011.

A apresentação dos dados, que seria feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, não ocorreu por causa de compromisso do ministro com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

Fonte: Agência Brasil

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