Os ministros querem analisar a crise bancária na Espanha e os riscos no sistema como um todo na região da zona do euro (que reúne 17 países que adotam a moeda única na União Europeia). Os Estados Unidos, que presidem atualmente o G7, têm insistido para os europeus adotarem "outras medidas" de estímulo à economia porque "os mercados continuam céticos".
A expectativa, segundo negociadores, é que a Alemanha, principal credora dos planos de ajuda financeira para Grécia, Portugal e Irlanda, será pressionada a aceitar medidas de crescimento a curto prazo e a flexibilizar as exigências de austeridade sobre as economias mais frágeis do bloco.
Os bancos alemães detêm a maior parte das dívidas soberanas espanholas. O governo alemão sinaliza que deverá aumentar a pressão para que a Espanha recorra à ajuda europeia para combater sua crise financeira.
Na segunda-feira (4), o ministro das Finanças do Canadá, Jim Flaherty, disse que os europeus não "agiram suficientemente" para responder os problemas de capitalização dos bancos e "não criaram um sistema de proteção adequado". Flaherty acrescentou ainda que os programas de austeridade de alguns países não têm dado resultados positivos.
Fonte: Agência Brasil