Crédito: CUT
CUT A Comissão Nacional da Verdade promoveu, na última segunda-feira (30), a primeira audiência pública com os Comitês Estaduais da sociedade civil, em Brasília. Na presença do coordenador, Gilson Dipp, e de outros membros da Comissão, as entidades apresentaram seus informes e reivindicações e exigiram mais transparência no processo de trabalho da Comissão Nacional.

O secretário de Políticas Sociais da CUT, Expedito Solaney, apresentou oficialmente aos membros da Comissão a lista organizada pela Central com mais de 100 nomes de trabalhadores/as mortos ou desaparecidos durante a ditadura militar e informou sobre o processo de criação de uma comissão própria que ficará responsável por acompanhar as investigações e encaminhar ao grupo nacional as denúncias de violações aos direitos humanos cometidos contra os/as trabalhadores/as.

Na próxima terça-feira (7), durante a reunião da Executiva Nacional, serão definidos os nomes que irão compor esta comissão própria que terá duas tarefas centrais: acompanhar os trabalhos juntamente com os comitês constituídos por todo o Brasil e estimular as suas entidades de base a organizarem seus documentos e arquivos.
"Assim, com informações de quando os sindicatos foram invadidos, nomes dos dirigentes destituídos, local onde ocorreram os assassinatos e desaparecimentos de sindicalistas, a CUT Nacional poderá centralizar e organizar todas as informações que serão repassadas posteriormente à Comissão Nacional", destaca o dirigente da CUT.

"Além destas questões, solicitei a criação de uma subcomissão que investigue particularmente todas as violações de direitos humanos cometidas contra os sindicatos e trabalhadores", reforça.

Durante o encontro, foi lançado o site da Comissão Nacional da Verdade – www.cnv.gov.br

Fonte: William Pedreira – CUT

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