Os dois temas – diminuição da jornada sem redução de salário e regras para a terceirização – devem causar embate entre representantes de patrões e empregados no Congresso.
O principal argumento das centrais é que a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais – com aumento do valor da hora extra, de 50% para 75% para evitar que empresas compensem o corte com horas adicionas – criará 2 milhões de vagas no país.
Já os empresários afirmam que vários países cortaram a jornada sem conseguir aumento de vagas – a exemplo do que ocorreu no Brasil em 1998, quando a jornada passou de 48 para 44 horas semanais.
Com a redução da jornada, micro, pequenas e médias empresas terão de arcar com custos elevados, que podem comprometer o emprego, segundo entidades empresariais.
Fonte: Folha de São Paulo / Claudia Rolli