"Propostas como a de redução da jornada de trabalho com redução de salários são inaceitáveis. Isso não quer dizer que somos contra negociação, mas sim, que somos contra a negociação sem luta", diz Artur Henrique, presidente nacional da CUT.
O início da campanha será na segunda, dia 19, com uma reunião para discutir ações de enfrentamento e traçar um cronograma de mobilizações a serem realizadas em todo o país. Participarão as ramificações estaduais da Central, entidades nacionais por ramo de atividade econômica e os principais sindicatos que representam trabalhadores que vêm sendo mais prejudicados pela crise, como bancários, metalúrgicos e construção civil.
A mobilização incluirá manifestações de rua, passeatas, protestos diante de empresas e também greves em diferentes setores.
Serão feitos também materiais de divulgação que explicitem as propostas da CUT e desmascarem o caráter natural e inevitável que o empresariado e parte da mídia usam para confundir a opinião pública.
"A CUT não medirá esforços para impedir que a crise incida sobre a classe trabalhadora e cobrará do Governo ações rápidas e efetivas para que o momento deixe de ser de insegurança e passe a ser de reaquecimento econômico, com retomada da produtividade e do consumo, o que significa manutenção e ampliação de vagas no mercado de trabalho", acrescenta Artur.
Bancários – O presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, participa de debate com Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial sobre mecanismos de defesa dos empregos durante da crise. A reunião começa na quarta, dia 14, e vai até sexta, 16.
Fonte: SEEB – SP / André Rossi, com CUT