Na última reunião da atual Direção Executiva da CUT, realizada na quarta-feira (4), em São Paulo, o presidente da Central, Artur Henrique, conclamou os dirigentes da CUT de todo o país a se prepararem para uma batalha em defesa dos direitos na aposentadoria.
Segundo Artur, a luta mais urgente é contra o aumento da idade mínima para aposentadoria em troca do fim do Fator Previdenciário, como quer o governo Federal.
"Nós não vamos permitir a implementação de uma idade mínima maior no Brasil. Nossa pauta não tem recuo e, sim, avanços".
"No Brasil", disse Artur, "infelizmente, as pessoas começam a trabalhar muito cedo para ajudar no orçamento da família, para sobreviver. Muitos enfrentam a rotina dura do corte de cana de açúcar, ou o trabalho nos setores químico, elétrico etc., aos 16 anos, no máximo 17 anos. Esses trabalhadores vão morrer antes de se aposentar. Vão pagar e não vão receber".
Além da luta contra a terceirização que precariza, por melhores condições de trabalho e renda dos servidores públicos e contra a alta rotatividade, o presidente da CUT pediu aos dirigentes que se preparem para grandes mobilizações contra o aumento da idade mínima para aposentadoria.
"O grande desafio é avançar nas conquistas da classe trabalhadora. Direito não se reduz, se amplia", encerrou Artur, citando o mote da Jornada de Lutas que deverá ser aprovada no Congresso Nacional da CUT, que será realizado entre os dias 9 e 13 de julho, no Transamerica Expor Center, em São Paulo.
Fonte: Marize Muniz – CUT